terça-feira, 19 de junho de 2012

Jovens na Praça São Sebastião - Goiatuba, Go.

 Foto: autor desconhecido
Foto tirada na Praça São Sebastião (hoje Praça Cel. Lúcio Prado). Vê-se ao fundo pelo lado direito a antiga Casa de Comércio do Sr. Petrônio de Aquino. No centro, ao fundo a antiga Casa Luzitana e a direita vê-se o ônibus que fazia o trecho Goiatuba/Serrinha.Vê-se a direita em pé (de camisa branca), o Osvaldo Pereira filho de Orestes Pereira de Souza.

Fundação da A.R.L.S. João Guerra de Oliveira nº 2.154


Fundação da Loja Maçônica João Guerra de Oliveira nº 2.154 Oriente de Goiatuba (25 de março de 1982) - Oportunidade em que foi cedido o “Templo da Loja Maçônica Estrela Buriti Alegrense” - Oriente de Buriti Alegre - GO.

Jovens goiatubenses

Foto: Autor desconhecido

Jovens goiatubenses: Lacordaire, Fátima, Sílvio, Helena, Vicente, Wagner, Vienez, Darcy Gomes, Omar, Terezinha Felipe, Zulma Gomes, Marcília, Aparecida de Lima, Neuza Rosa Maria, Ironelda Marques, Nercy Divina, etc. Foto tirada na década de 1960.

sexta-feira, 15 de junho de 2012

Lenita Costa

Extraído da Revista Fácil pagina 56 - Recife - Pernambuco.


Lenita Costa - Filha de Salvador Antônio Costa e Senhora Marcina Freitas Costa - Nascida em Goiatuba Estado de Goiás - Segundo suas palavras: "Há uma cor essencial, que despreza as aparências e procura iluminar o intimo mais intimo do homem, das coisas do ser. Chamo essa cor, que pretendo aprimorar, de cor total. é essa a cor que gosto de pintar nos meus quadro".

quinta-feira, 14 de junho de 2012

Sete de Setembro Futebol Clube - 1974

Foto: Arquivo de família

Sete de Setembro Futebol Clube - Em pé: Rosemar, Claudionor, José Vieira Sobrinho, Sinibaldo, Antônio Lisboa Filho, Jersoério, José Silva, Valdeci e Osmar. Abaixados: Cezinha, NI, Cênio, Nilton Vitorino, Silvio Neves e Severino Augustinho.

Casamento de Ivêta e João Galvão

Foto: Arquivo de Família
Da esquerda para a direita: Fritz Georg Wilkin, Senhora Maria (esposa do Fritz), Ivêta (noiva), João Galvão (noivo), Maria Francisca de Souza (Dona Nenên) Lázaro Diogo de Souza (Sr. Zico) e Joaquim Serafim.

Curso de Capacitação em Gestão Escolar -1997

Foto: Arquivo Histórico
Equipe de "professores municipal" que participaram do Curso de Capacitação em Goiatuba – 1997. Da Esquerda para a direita em pé: Wilma Irene, Maria Prudência, Fátima Glória, Rose Marry,  Maria Helena, Nelma Cabral, Maria de Lourdes,  Lazara Marta, Gláucia, Dirce Honório e Keila Rezende. Abaixados da esquerda para a direita: Maria Vieira, Wolney Tavares, Paulo Cézer, José Abadio e Lismar Leandro Peres.

segunda-feira, 11 de junho de 2012

Autoridades, Comerciantes e Bandinha de Música de Bananeiras


O Grupo Escolar Dr. Laudelino Gomes de Almeida, (hoje Centro de Educação Artística) foi palco dos eventos sociais e políticos de nossa cidade. Ao fundo, vêem-se a suntuosidade da sua porta central de entrada e nas laterais as suas janelas, que foram encomendadas especialmente para a obra. Década de 1940.Texto Copyright by Wolney Tavares

quinta-feira, 31 de maio de 2012

Goiatuba - Comerciantes e autoridades

Foto: Arquivo histórico
        Da esquerda para a direita em pé: Gumercindo Pimenta, Oseías Borges, Florípedes, Antônio Lisboa e Sebastião de Abreu. Da esquerda para a direita assentados: Francisco Evaristo, Cel. Lúcio Prado, Afonso Arantes, Ambrolino e policial desconhecido.

sexta-feira, 11 de maio de 2012

Marco da fé


O relevo é caracterizado por todo o plano ou por ser medianamente dissecado em formas conexas associadas às formas tabulares e amplas. À margem do Rio dos Bois, o relevo apresenta-se plano, sujeito a inundações periódicas devido às dificuldades de escoamento das águas pluviais. Predomina na região o latossolo roxo distrófico e eutrófico. O clima do município é tipicamente tropical quente e úmido, apresentando nitidamente as estações secas e chuvosas. As altitudes do município não provocam modificações marcantes nas médias térmicas. As temperaturas médias variam de 19 º C a 30 º C.
           Os lugares de belezas naturais são muitos, mas a exploração ainda é pouca. Esse potencial, característico de quase todos os municípios da nossa região sul de Goisá, reflete-se mais uma vez nas cachoeiras, quedas de água no perímetro rural próximo a sede do município. Moradores das ditas áreas rurais, reafirmam a existência de várias cachoeiras de destaque no entorno da cidade. Elas se situam na fazenda do Zé Doca, outra na fazenda do Antônio Cardoso, no córrego Lajeado fica a cachoeirinha e, a fazenda do Sr. Adevaldes Pereira, também é outra privilegiada. A fazenda Santa Maria, conta com o Brejo do Bezerra. Existe ainda uma cachoeira no córrego Ponte Lavrada, a cachoeira do Macuco, Fazenda Cachoeira e por final, o principal curso do rio que banha o município no sentido norte sul, o Meia Ponte, que nasce no municipio de Itauçu na Serra dos Brandões. Vale lembrar que, pelo ano de 1.732 Bartolomeu Bueno, o filho, ao cruzar este rio nas imediações onde hoje se acha a Usina do Rochedo, o bandeirante valeu-se de duas toras de madeira como travessia. Ao retornar pela mesma rota só encontrou uma, a outra fora levada pelas correntezas d’água. Com esse fato, usou a expressão “meia ponte” nome que conserva até os dias de hoje.
Alguns pontos geográficos como a Serra do Canastra, sendo também um lugar muito bonito e vale a pena ser conferido. Uma caverna de difícil acesso na Faz. Marimbondo e cinco sítios arqueológicos identificados, dos quais três com material coletado: Fazenda Santana, Fazenda Mata Preta e Fazenda Marimbondo.

Manoel Gabinatti Espósito Espositel

Retrato falado de Gabinatti. Copyright by Júlio César

           Nascido por volta de 1880, natural de Paracatu-MG, de descendência italiano, concluiu o seminário em CaraçaMG apenas para satisfazer a vontade do pai. No dia em que seria ordenado a padre, recusou seus méritos, pois não era sua vocação.
Mais conhecido por Gabinatti, carregava consigo a mania de escolher nome para os lugares, foi seu hábito constante, andar mundo afora. Algumas pessoas diziam que era louco, levava consigo o ônus da desobediência do pai, ao negar receber a batina quando seminarista no Colégio de Caraça-MG. Foi contemporâneo de Artur da Silva Bernardes quando este cursava Humanidades no mencionado colégio. Era admirador Francisco Mendes Pimentel.
              Pessoas mais idosa, que o conheceram, relataram que Gabinatti apareceu aqui por volta do ano de 1.920, época em que conquistou a amizade de muitos e sugeriu a mudança do nome de Bananeiras. Para muitas pessoas que exerciam liderança no local, Gabinatti afirmava que Goiatuba era uma alusão ao nome do Estado, uma homenagem à lendária tribo indígena dos Goyázes, encontrada pelos bandeirantes em tempo pretérito.
             A junção do termo tupi “Gwa yá,” que quer dizer indivíduo igual, semelhante ou da mesma raça e a palavra “tuba,” quer dizer: grande, muito cheio, muita coisa. Gabinatti, sempre que aqui retornava, insistia na mudança do nome, afirmando que: “Aqui não pode mais chamar Bananeiras, tem que ser Goiatuba.” Nada traduziria melhor a cidade que o próprio e curioso significado etimológico: “Gwa yá tuba” - Muitos indivíduos da mesma raça, ou poeticamente como queria Gabinatti: “Onde Goiás é grande”.
            Quem conheceu Gabinatti e o acolheu nos últimos dias de vida, afirmou que Gabinatti muito inteligente, possuía apenas algumas manias, mesmo sendo mineiro de Paracatu, não gostava de Minas Gerais. Como também ficava irritado quando alguém desmerecia sua capacidade intelectual. Responsável pelo batismo de outros municípios na nossa região, o memorável andarilho, já antevia o futuro da Villa de Bananeiras, sabia que o pequeno vilarejo, ainda que possuísse apenas três ruas, resultaria num lugar que despontaria rumo ao desenvolvimento de Goiás. Faleceu em 19 de dezembro de 1936, na fazenda Paciência e foi sepultado no Cemitério do Distrito de Tapuirama, próximo a Uberlândia-MG. 
Texto: Copyright by Wolney Tavares)

As sombras acolhedoras


Casa da Chácara do Sr. Manoel Vicente Rosa - Foto (1976) Copyright by Wolney Tavares
           
       Das diversas rotas, pode-se afirmar agora o nosso caso. Os ditos pousos que, entre um e outro, independente de quem estivesse indo ou vindo às sombras acolhedoras das árvores, lá estava a margem direita do córrego Bananeiras, cabeceira do Santa Maria, o Pouso das Bananeiras. (onde é hoje a Praça João Leite). Originado das ditas paragens, um acidente geográfico de fácil reconhecimento dos viajantes, mascates, homens de negócios e até mesmo aventureiros em busca da sorte. Esse lugar não pode mais ser esquecido. Assim ficaram marcados os desígnios de uma futura e próspera cidade, emergida da rota de alguns bandeirantes, transformado entre outros, em Estrada Real, surge o Pouso das Bananeiras, nome batizado pelos mais antigos transeuntes e pelos tropeiros. Posteriormente, Arrayal de São Sebastião do Pouso Alegre, São Sebastião das Bananeiras, mais tarde Bananeira e por fim, Goiatuba.

      Em virtude da facilidade em adquirir terras pelo seu baixo valor e ótima fertilidade do solo, aos poucos aqui, foram instalando os primeiros moradores. Terra de posse, agregados e donatários de sesmarias que, durante o decorrer do século XVIII, redefini-se para nós, uma nova era para o início do século XIX. Assim foram chegando aos poucos, as primeiras famílias que alavancaram o progresso da região.

Pouso das Bananeiras


Casa antiga - Copyright by Wolney Tavares (1976)
           
           Contavam os primeiros moradores, que o segundo nome do lugarejo, antes de Pouso das Bananeiras, fora São Sebastião do Pouso Alegre, o que permaneceu por um curto período, não foi bem aceito, pois era uma assimetria entre o conhecido “Pouso das Bananeiras”. Não lembrava aos caminheiros e viajantes o acidente geográfico ou mesmo, a travessia do córrego das Bananeiras, localizado na região do mesmo nome. Retomando, com a doação da gleba de terras, o nome Bananeiras com o prefixo de São Sebastião, pois Manoel Vicente Rosa, que fora seminarista e devoto de São Sebastião; Cândido Luiz de Castilho e Manoel Bernardo da Costa, proprietários de terras à margem direita do córrego Bananeiras, a convite e por sugestão de Vicente Rosa, em 1.892 resolvem doar uma gleba de chão do nativo, no valor total de 59.$.000,000 (cinqüenta e nove mil reis), com a finalidade de erguerem uma capela em homenagem ao Santo Padroeiro. Contam que, nesse mesmo ano, é feita e erguida uma cruz de aroeira, tendo ao seu lado, construído um rancho de palhas e fizeram celebrar ali a primeira missa em louvor a São Sebastião. O evento foi coberto de muito festejo e alegria, inclusive contando com a presença de pessoas vindas de outras regiões. Os moradores da villa, reconhecem a partir desta data, os ditos doadores como fundadores do povoado. O termo de doação foi celebrado de modo a não permitir a venda da área doada, as chamadas datas (lotes). Ficavam concedidos apenas aos requerentes, o direito de uso como um privilégio, o conhecido “aforamento.” Com a construção de uma capela em substituição ao rancho de palha (barraca), surgem simultaneamente nas suas imediações, outras casas residenciais e até mesmo as primeiras comerciais.
            A área doada, foi numerada em quadras, recebendo uma ordem seqüencial, como também suas respectivas datas (lotes). Podendo dessa forma, reorganizar o arruamento do aglomerado das casas já existentes, dando um novo aspecto ao povoado que já deixara de ser chamado de “Pouso das Bananeiras,” e sim, São Sebastião das Bananeiras.
            Mais tarde que a administração pública municipal adquire, através de permuta com a Igreja Católica, a referida área e disponibiliza sua regularização definitiva aos seus aforados. (Texto: Wolney Tavares)

A miscigenação cultural


          “A etnia representa a consciência de um grupo de pessoas que se diferencia dos outros. Esta diferenciação ocorre em função de aspectos, principalmente raciais, lingüísticos, religiosos, históricos, culturais e artísticos”.

          Não se forma um conceito estável de etnia, podendo mudar com o passar dos momentos. O aumento da população, o contato de um povo com outros possibilita a miscigenação cultural e pode provocar mudanças numa determinada etnia. Além da ajuda cultural que possam ter trazido para nós, são três as etnias matrizes em Goiás: Índios, brancos e negros.

a) O índio já estava aqui, o possuidor das terras, protegendo seus domínios e sua liberdade. Procurado para ser doutrinado ou aldeado, esses silvícolas recuavam sempre do convívio com os "civilizados".

b) Os bandeirantes (tidos como homens brancos), aqui chegando, procuraram instalar-se como nobre civilizadores. Adotando usos e costumes da nobreza, deixava o trabalho para os braços escravos. A eles, eram atribuídas as riquezas e o poder no desempenho dos cargos públicos. As vezes para eles, era mais digno ser um pedinte do que se submeter ao afazeres.

c) A princípio o negro veio, escoltando seus senhores bandeirantes. Mais tarde, é que vieram diretamente da África, já com a permissão e o estímulo às práticas beatificantes dos cristãos. Organizava-se em irmandades ou confrarias.

Formação aleatória da população



            A partir de 1726 (fundação de Villa Bôa, por Bartolomeu Bueno da Silva, o filho) começou o povoamento de Goiás, que se intensificou durante o período do ciclo do ouro, na era colonial. Desta maneira, a concepção do povo goiano também teve, por sua vez, a contribuição de diferentes etnias.

             Inicialmente, já encontrando aqui as raças indígenas, vieram os portugueses e os escravos africanos, favorecendo a mestiçagem entre eles. Posteriormente ocorreram as migrações internas oriundas de São Paulo, Maranhão, Minas Gerais, Bahia e Pará, como também imigrações de italianos, espanhóis, alemães, gregos, japoneses, libaneses, sírios e outros povos, que ocorreram de forma casual e sem controle da entrada e saída, às vezes permanecendo, às vezes saindo, deixando e levando seu espólio de genético.

           Toda essa formação aleatória da população se “miscigenaram”, de maneira que as análises de prevalência das consangüinidades hereditárias no Brasil formaram as diversas variantes, que devem levar em consideração os processos históricos de formação étnica da população no caso em tela. Contudo, é importante lembrar que a participação do indígena na composição étnica do povo goiano não foi tão significativa, pois as relações entre índios e exploradores das minas foram praticamente guerreiras e de mútuo extermínio. Além disso, as doenças infecciosas trazidas por europeus e africanos tornavam os índios suscetíveis às epidemias. Assim, a formação étnica da população de Goiás traz em seu patrimônio genético, as mais variadas combinações. Concomitantemente isso serve de premissa para a formação do gentílico goiatubense que não foge a exceção do povo goiano.

Nossas origens e manifestações



Cultura goiatubense

Com a criação do município de Goiatuba, surgida da aglomeração de casas à beira do Córrego Bananeiras. Pessoas vindas principalmente de Minas Gerais e São Paulo, cada um trouxe consigo a cultura das suas regiões de origem. A grande variedade de conhecimentos de cada um. O conjunto desses conhecimentos e manifestações resulta no que chamamos de Cultura.
Assim herdamos e temos a oferecer  meios para o desenvolvimento cultural como: bibliotecas, jornais, revistas variadas, ruas de lazer, lan house, para acessar internet. Mensalmente circulam jornais publicados em nossa cidade “O Bandeirante” e “Goiás Interior.” Periodicamente também circula outros jornais “Folha de notícia”, “Jornal Cidade” editados em cidade vizinhas, nos quais trazem notícias de nosso município. Opera na cede municipal emissoras de rádio AM e FM. E com o objetivo de resgatar, preservar e difundir o patrimônio cultural, funciona no Centro de Educação Artística Dr. Laudelino Gomes de Almeida o mine-museu Manoel Gabinatti tendo como parceiro o Movimento Cultural Terrajóia (uma ONG) que é detentora de fotos, documentos e objetos históricos.

As manifestações artísticas e culturais


Mostra de Artes em comemoração aos 70 anos do nome de Goiatuba. 
Foto: Copyright by Wolney Tavares

As festas, músicas e danças, entre outras coisas fazem parte do folclore do município e região. Algumas manifestações culturais se tornaram tradição em nosso município tais como: O Carnatuba (carnaval popular da feira coberta), a festa de Exposição Agropecuária desde 1.970 (Hoje Expoagro), festas religiosas, a mais antiga da cidade ( desde 1892) do Padroeiro de São Sebastião, de São Francisco de Assis, Nossa Senhora Aparecida, Santíssima Trindade, Rainha da Paz. No Distrito de Marcianópolis a festa de Santa Rita de Cássia, no Aglomerado de Santo Antônio realiza-se a festa de Santo Antônio, no Aglomerado da Venda Seca a festa de São João, etc.
As folias de Reis também são bastante populares em alguns bairros da cidade e zona rural. Muitas festas ainda conservam as suas características originais, outras foram adaptadas. Uma vez no ano as escolas municipais e a Secretaria Municipal de Educação e Cultura realizam o “MOMENTO CULTURAL”  onde é apresentado uma diversidade de assuntos artístico-culturais. As festividades juninas também são promovidas pelas escolas no município, como também por grupos voluntários da comunidade que trabalham o folclore. A semana da cultura, que abre oportunidade para os artistas da cidade com exposição de suas obras e apresentações artísticas.
"Observa-se que a distância que separa o brasileiro das atividades culturais não é determinada principalmente pelo alto preço cobrado pelos ingressos ou livros, como muitos imaginam. A maior parcela de culpa vai para a falta de hábito associada ao pouco interesse ou apreço por esses programas. E isso afeta todas as faixas sociais, inclusive a elite, representada pelas classes A e B. Por isso mesmo, a maioria da população não tem a menor intenção de mudar de atitude”. (marinho)

Mapa de Goiatuba - 1950


 Imagem do Livro: Numa pequena cidade de Goiás - Hélio Franco Borges

Illmo. e Exmo. Snr. Dr. Pedro Ludovico Teixeira
D.D. Interventor Federal de Goyaz.


“Os eleitores abaixos assignados, residentes no districto de Bananeiras, termo e comarca de Morrinhos, neste estado, conscientes de que no patriótico governo de V. Excia, as justas aspirações do povo são sempre bem recebidas e satisfeitas, vem os mesmos em sucintas palavras prestar os seguintes informes: O florescente e prosperoso districto que tem a felicidade de habitar, pelas suas especialíssimas condições de prosperidade; uberdade de seu dedivoso e previlegiado solo, desenvolvida pecuária, etc; faz jus de se tornar autônomo desmembrando-se definitivamente o seu território do município de Morrinhos. O território pertencente a esse districto, respeitando os seus antigos limites, constitui cerca de um terso da superfície de todo o município de Morrinhos, que é sem dúvida um dos mais vastos do Estado em extenção territorial e sua população calculada em pouco mais de nove mil habitantes, corresponde aproximadamente a um terço da população total deste município. Soffrendo o município de Morrinhos o desmembramento do território deste districto, ainda ficará com exellente renda capaz de fazer face as suas despesas, não só considerando a vastidão do seu território, como também a densidade da sua população e ainda as suas grandes possibilidades e riquezas naturaes.Também o território a desmembrar-se logo obtenha a sua autonomia terá as sua rendas augmentadas e sufficientes para manter galhardamente os encargos do município. O número de prédios no perímetro urbano é de cento e vinte e oito (128) exclusiveis dezenove (19) casas situadas no subúrbio, em construção existem também diversas. Prestadas as informações acima e enclusos os documentos exigidos pelo o artigo 4 e paragraphos da Lei nº 205 de sete de agosto de 1889 vem os supplicantes solicitar de V. Excia. seja o território deste districto desmembrado do município de Morrinhos, sendo observados os seus antigos limites. Apesar das melhores relações de amizade e melhor acatamento e respeito, que os signatários desta, cultuam pelos illustres chefes liberaes de Morrinhos, é perfeitamente justificável esta atitude, que, por certo só tem escopo alcançar para este futuroso districto a maior soma possível de benefício. Tendo o povo de Bananeiras, nas linhas acima, manifestado à V. Excia. as suas pretenções, por ser de justiça, espera confiantemente que o appello que ora faz ao patriotismo de V. Excia. seja attendido. Alem dos eleitores assignam esta, cidadãos em condições de se alistarem eleitoralmente na primeira oppurtunidade”.


Bananeiras 30 de Dezembro de 1930.

Assinados...
(conforme apostas as assinatura de próprio punho)
 
“Reconheço verdadeiras as firmas supra e retros, do que dou fé.

Bananeiras 14 de janeiro de 1931.”

O Escrivão Zacharias Martins Borges.

Fatores que reforçam a potencialidade



Este levantamento demonstra a fácil possibilidade de expandir a área de produção, introduzir novas tecnologias e mudar alguns produtos. São fatores que reforçam a potencialidade existente para o desenvolvimento de atividades voltadas à produção primária, em especial a fruticultura, a floricultura, produtos hortigranjeiros, tendo em vista o volume dos recursos hídricos disponíveis, exploração de derivados do leite, através de tecnologias apropriadas para o meio, com crescimento do plantio de culturas e criações intensivas, pois boa parte das áreas encontram-se na condição de improdutiva, pecuária extensiva e agricultura de sub-existência. Observa-se que, das 1.169 propriedades, 209 estão na condição de improdutivas, ou seja, não alcançaram o índice mínimo de produtividade.
As informações demonstram também, que as atividades rurais representam grande parte da economia principal e fundamental para melhorar a qualidade de vida de Goiatuba, onde as atividades econômicas deverão estar associada à preservação ambiental, além de ressaltar uma ligeira vocação para explorar o potencial das atividades voltadas para o lazer, turismo e pesquisa.
Nb. Dados coletados em 2005/8

Região Rural Oeste


 Arquivo Municipal (Mapa: PDD de Goiatuba-Go)
 
Área 1C: Possui abundância de recursos hídricos; região localizada, distante do perímetro urbano da sede administrativa, mais próximo a outros pólos de consumo (Porteirão, Vicentinópolis e Joviânia), com vocação para pecuária de leite, fruticultura, piscicultura. Está às margens da GO-319, facilitando o acesso e escoamento dos produtos. A região carece também de apoio técnico e estudos para a diversificação de produção, melhor aproveitamento do solo e recursos disponíveis. 
 
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            Inicia no Ribeirão Santa Bárbara nos limites com o município de Bom Jesus nas coordenadas (18º03’58.07”S e 49º47’05.63”W), segue nos limites com Bom Jesus até o Rio dos Bois no ponto (18º07’17.05”S e 50º09’39.81”W). Daí, sobe pelo Rio dos Bois nos limites com o município de Castelândia até a barra do Córrego do Bambu nas coordenadas (18º04’28.67”S e 50º10’06.36”W), sobe pelo mesmo córrego, em todo seu limite com o município do Porteirão até a barra do Ribeirão Fortaleza com o córrego do Sucuri, já nos limites com o município de Vicentinópolis nas coordenadas (17º47’56.65”S e 50º04’25.57”W). Segue limitando com Vicentinópolis até o ponto (17º53’11.93”S e 49º46’57.51”W), nos limites com o município de Joviânia. Daí, com os mesmos limites, até a barra do córrego Bebedouro da Fazendinha com o ribeirão  Santa Bárbara no ponto (17º53’00.10”S e 49º39’29.15”W). Dessa referencia, desce pelo Ribeirão Santa Bárbara até  o ponto de origem, ou seja: (18º03’58.07”S e 49º47’05.63”W).
 

Região Rural Central


 Arquivo Municipal (Mapa: PDD de Goiatuba-Go)

Área 1B: Área também rica em recursos hídricos, próxima a região urbana e ao Rio Meia Ponte, de fácil mobilidade, baixo investimento em logística, solo muito fértil e topografia apropriada para exploração das atividades de pecuária leiteira e corte, agricultura, horticultura, avicultura, piscicultura, possuindo também potencial para exploração de recursos minerais (salinas).
Quanto à caracterização e justificativa: refere-se a todas as áreas de proteção permanentes no município, juntamente com as reservas legais e principalmente a área de “Refúgio Particular da Vida Silvestre” (conforme mapa de macrozoneamento rural ANEXO 2B), localizada na Região II (Oeste). É uma reserva que protege “um dos últimos resquícios florestais da bacia do Meia Ponte, no sul do Estado. A formação vegetal pertence à fisionomia de floresta estacional semidecídua típica do Planalto Central brasileiro, que abriga uma diversidade de espécies da mastofauna (mamíferos) e avifauna”.
Além da produtividade e competitividade econômica, qualquer sistema de produção deve primar pela proteção ambiental, não somente pela exigência legal, mas também por proporcionar maior qualidade de vida a população rural. (Artigo 90 da lei 2.524).

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            Inicia-se nas coordenadas (18º03’58.07”S e 49º47’05.63”W), sobe pelo Ribeirão Santa Bárbara até os limites com o município de Joviânia, na barra do córrego Bebedouro da Fazendinha sendo  suas coordenadas (17º53’00.10”S e 49º39’29.15”W). Segue nos limites com Joviânia até a barra do córrego Campo alegre com o Rio Meia Ponte, tendo as coordenadas (17º51’04.48”S e 49º27’17.85”W). Desce pelo Rio Meia Ponte até o limite com o município de Panamá, no ponto (18º04’45.11”S e 49º29’54.89”W). Ainda descendo pelo Meia Ponte, limitando com o município do Panamá, até a barra do córrego do Quilombo nas coordenadas (18º12’21.4”S e 49º33’00.58”W). Daí segue, limitando com o município de Bom Jesus até o Ribeirão Santa Bárbara, no seu ponto de origem, ou seja: (18º03’58.07”S e 49º47’05.63”W).

Região Rural Leste


 Arquivo Municipal (Mapa: PDD de Goiatuba-Go)

Área 1A: área rica em recursos hídricos, próxima a Sede Municipal, em processo latente de desenvolvimento, com tendência maior par a pecuária leiteira e corte, horticultura, avicultura, piscicultura, com possibilidade de aumento na sua produção (intensiva) utilizando-se a mesma área. Os produtores apresentam características comuns de exploração agropecuária e estão concentrados geralmente na mesma atividade. É uma área de grande potencial de lazer e turismo, possuindo várias cachoeiras e um relevo propício para o desenvolvimento de trilhas ecológicas. 
Quanto à caracterização e justificativa: Macrozona localizada em uma área estratégica (mapa de macrozoneamento rural ANEXO 2B) para o apoio ao desenvolvimento econômico, principalmente por estar próximo à BR-153, onde o acesso é facilitado e está centralizada entre dez municípios, Panamá, Itumbiara, Buriti Alegre, Morrinhos, Aloândia, Pontalina, Joviânia, Vicentinópolis, Bom Jesus, a uma distância média de sessenta quilômetros de cada um, podendo então se tornar o município gerenciador do desenvolvimento no Sul do estado, dando o apoio necessário aos empresários e aos comerciantes informais, para a comercialização e divulgação de seus produtos e/ou trabalhos, tornando-o uma vitrine da produção e do desenvolvimento sustentável, chamando a atenção do mercado estadual, nacional e posteriormente do mercado internacional. .  (Artigo 93 da lei 2.524).
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Tem como origem a barra do córrego Fundo com o Rio Meia Ponte nas coordenadas (18º04’45.11”S e 49º29’54.89”W). Sobe pelo Rio Meia Ponte até as coordenadas (17º53’38.06”S e 49º27’18.63”W),  na barra do córrego da Divisa. Sobe  pelo mesmo, nos limites com o município de Morrinhos até os limites com o município de Buriti Alegre, no córrego do Retiro (17º59’12.11”S e 49º10’22.26”W). Desce limitando com o dito município de Buriti até a barra do córrego da Manguinha no ponto (18º10’02.25”S e 49º14’53.30”W). Desce limitando-se com o município de Itumbiara até as coordenadas (18º10’44.93”S e 49º15’09.98”W). Daí segue nos limites com o município do Panamá até seu ponto de origem, ou seja: nas coordenadas (18º04’45.11”S e 49º29’54.89”W).          

quinta-feira, 10 de maio de 2012

Município de Goiatuba - Mapa simbólico

 Imagem: Mosaico editado pelo Profº Gilberto Lemes

O município de Goiatuba pertence à microrregião homogênea Vertente Goiana do Paranaíba. Localiza-se entre os paralelos 17º 46’ 48” de latitude sul e os meridianos 49º 10’ 00” e 50º 18’ 00” de longitude oeste. A sede do município localiza-se a 18º 00’ 48” de latitude sul por 49º 21’ 30” longitude oeste, a uma altitude média de 783 metros acima do nível do mar e as encostas altimétricas variam de 400 a 850 metros com uma altitude média de 485 metros acima do nível do mar. Limita-se ao norte com os municípios de Vicentinópolis, Joviânia e Morrinhos; ao sul, com os municípios de Castelândia, Bom Jesus de Goiás, Panamá e Itumbiara; a leste com Buriti Alegre e a oeste com Porteirão. Texto: Copyright by Wolney Tavares

Vista aérea da Praça Coronel Lúcio Prado



Foto: Arquivo Municipal
Ao voltarmos os olhos para a matemática do tempo, encontramos a somatória dos fatos sociais, políticos e econômicos que delinearam o desenvolvimento das várias gerações e raças humanas em busca dos seus ideais, independente das suas nações, castas sociais e religiões. Por sua vez, cada povo prosperou dentro das suas possibilidades e capacidades, suas identidades culturais e hereditárias.
Alguns autores, em seus alentados momentos, se colocam na condição de protagonistas da história. Outros, porém como meros expectadores dos fatos. Ainda aqueles que sob o volume dos episódios, possuem o nobre talento de o fazerem assistir no decorrer, dos mais importantes momentos. Então façamos histórias a cada alvorecer. Texto: Copyright by Wolney Tavares

Vista aérea de Goiatuba - sentido leste/oeste


 Foto: Arquivo Municipal

As idas e vindas, através da rota ou caminho dos Goyáses, propiciaram um grande volume de exploradores e aventureiros, que por sua vez tornou-se mais conhecido o sertão da região central do Brasil. A rota inicialmente usada por Bartolomeu Bueno da Silva, o filho, possibilitou novas alternativas e, o surgimento de outras rotas mais curtas entre tais pólos auríferos. Inaugurando também um comunicado entre o pólo de Cuiabá, facilitando de certa forma o acesso mais rápido para os bandeirantes e transeuntes. Texto: Copyright by Wolney Tavares

Vista aérea da Pça. Cel. Lúcio Prado


           Esse novo traçado, fortalecido pelo uso constante dos caminhantes, trouxe o reconhecimento das terras de muita fertilidade e de valores irrisórios, na região sul, da mais nova “Capitania de Goyás” que sob os olhares notórios do declínio ou fim do ouro (1.877) das Minas dos Goyáses. Abrem-se as portas para as probabilidades, de uma nova atividade econômica, a exploração da agricultura e pecuária extensiva. Plantamos aqui, sob o jugo do nosso passado, as nossas expectativas para o presente! Eis ainda, a vocação predominante de uma região brasileira em estado latente. Sejam bem vindos ao surgimento de “Gwa yá tuba” Texto: Copyright by Wolney Tavares