sexta-feira, 11 de maio de 2012

Formação aleatória da população



            A partir de 1726 (fundação de Villa Bôa, por Bartolomeu Bueno da Silva, o filho) começou o povoamento de Goiás, que se intensificou durante o período do ciclo do ouro, na era colonial. Desta maneira, a concepção do povo goiano também teve, por sua vez, a contribuição de diferentes etnias.

             Inicialmente, já encontrando aqui as raças indígenas, vieram os portugueses e os escravos africanos, favorecendo a mestiçagem entre eles. Posteriormente ocorreram as migrações internas oriundas de São Paulo, Maranhão, Minas Gerais, Bahia e Pará, como também imigrações de italianos, espanhóis, alemães, gregos, japoneses, libaneses, sírios e outros povos, que ocorreram de forma casual e sem controle da entrada e saída, às vezes permanecendo, às vezes saindo, deixando e levando seu espólio de genético.

           Toda essa formação aleatória da população se “miscigenaram”, de maneira que as análises de prevalência das consangüinidades hereditárias no Brasil formaram as diversas variantes, que devem levar em consideração os processos históricos de formação étnica da população no caso em tela. Contudo, é importante lembrar que a participação do indígena na composição étnica do povo goiano não foi tão significativa, pois as relações entre índios e exploradores das minas foram praticamente guerreiras e de mútuo extermínio. Além disso, as doenças infecciosas trazidas por europeus e africanos tornavam os índios suscetíveis às epidemias. Assim, a formação étnica da população de Goiás traz em seu patrimônio genético, as mais variadas combinações. Concomitantemente isso serve de premissa para a formação do gentílico goiatubense que não foge a exceção do povo goiano.

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